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Expansão dos negócios e o WMS

Expansão dos negócios e o WMS

O processo natural de uma empresa comercial ou industrial, é iniciar como uma pequena operação e desenvolver-se ao longo do tempo, até chegar a ser uma grande ou megacorporação. Esse percurso pode durar anos e ser repleto de ciclos de altos e baixos. É comum ver empresas que operavam há pouco tempo com alguns itens passarem a operar com centenas ou milhares de itens, e entre outros motivos, os altos estão ligados a um maior domínio da operação e os baixos se relacionam a momentos de dificuldade organizacional ou mesmo um caos operacional. Claro, cada empresa tem seus ciclos de altos e baixos que devem ser analisadas profundamente, caso a caso, para entender melhor o impacto dos contextos macro e microeconômico, e toda a conjuntura política e social de cada momento, mas é certo que a dificuldade operacional sempre puxa o negócio e seus resultados para baixo.

Para evitar ou minimizar os momentos de depressão, a equipe de gestão deve estar atenta ao aumento de demanda, de clientes, de itens, canais de venda e segmentos, pois manter eficiência é o desafio a ser superado. Por isso, implantar regras de movimentação e alocação de itens é fundamental para maximizar a eficiência operacional e manter um fluxo contínuo. Essas regras podem ser implementadas de forma processual, sem um sistema como ferramenta de apoio, mas há de se empenhar muita disciplina e dedicação do time de logística para manter um padrão e assertividade. A falta de padronização pode representar um trabalho a mais para a equipe de inventário.

Esse assunto requer uma atenção especial das empresas para que busquem por ferramentas que permitam crescer sem perder a eficiência operacional, onde as movimentações são padronizadas e rastreadas. O WMS é, sem dúvidas, uma das principais ferramentas nesse sentido.

É importante entender o que são regras de alocação e qual sua função na organização. Estas regras são estratégias da empresa para a manutenção da sua eficiência e podem ser estruturadas a partir de características fundamentais dos produtos como perecibilidade, volume dos itens, demanda, valor agregado, clientes prioritários, segmento de mercado, entre outras.

Uma regra de movimentação pode ser uma regra simples ou regra composta por duas ou mais regras simples. As regras simples observam um fator isolado e associa esse fator a um conjunto de endereços como possibilidades. Observemos a curva ABC de giro, por exemplo. Alguns itens podem ser A, outros B e outros C de acordo com a classificação ABC. Por outro lado, a equipe de gestão pode reservar um conjunto de endereços distribuídos estrategicamente para cada um desses grupos de itens. Assim, uma regra simples seria, todo item da curva A deve ser armazenado em um endereço reservado para esse grupo.

Existem muitas outras regras simples, por exemplo, em um cenário com várias complexidades, podemos encontrar um grupo de itens de alto valor agregado e que devem ser armazenados em uma zona restrita, onde somente pessoas autorizadas devem ter acesso. Assim, precisamos criar uma regra de movimentação por zoneamento ou regiões, e definir que determinado grupo de itens devem ser direcionados para tal região, outro grupo de itens para outra região, e assim por diante. Embora um pouco mais complexo, ainda estamos falando de uma regra simples e não de uma regra composta, a regionalização ou zoneamento dos endereços e itens.

Para concluir esse exercício de reflexão sobre esse tema, imaginemos que a empresa queira armazenar um grupo de itens dentro de uma região, e ainda querer posicionar os itens da curva A de giro em endereços que priorizam o seu acesso. Neste caso passaremos a ter a configuração de uma regra composta, que leva em consideração dois fatores ao movimentar os itens: (1) a curva de giro, e (2) as regiões. Os mesmos fatores devem ser avaliados em relação aos endereços, qual curva de giro e regiões para estabelecer o match.

Neste artigo usamos apenas esses dois fatores, curva de giro e regionalização, para ilustrar regras simples e compostas, mas na prática um WMS pode trabalhar com a combinação de diversas regras como FIFO, data de validade, análise volumétrica, histórico de movimentações, regiões de picking ou pulmão, criticidade do item, peso dos itens x capacidade de carga do endereço, entre outras.

As empresas que crescem estruturadas com um WMS e processos controlados sofrem menos com depressões, atingem melhores margens e acentuam seu crescimento nos bons momentos do mercado. Por outro lado, as empresas que crescem sem WMS, mesmo que possuam processos bem controlados, podem sofrer mais com as depressões, atingir menores margens pois precisam de equipe maior e mais cara e processos não tão eficientes, e acabam perdendo oportunidades nos bons momentos do mercado. Essa pode ser a diferença entre um líder de segmento de mercado e os demais.

 

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